
João Pedro Soares
Na vanguarda da economia do hidrogênio verde, Alemanha vê no Brasil um supridor estratégico do combustível, grande aposta para substituir petróleo, gás e carvão e cumprir metas climáticas.
Enquanto o Brasil busca resgatar seu protagonismo ambiental, a Alemanha corre contra o tempo para superar a atual crise energética e cumprir suas ambições climáticas.
Diante disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, líderes das maiores economias do Mercosul e da União Europeia (UE), reuniram-se nesta semana para discutir a agenda de transformação de suas economias, com foco na proteção da Amazônia, energias renováveis e no acordo comercial UE-Mercosul.
Durante o encontro, Scholz destacou o potencial brasileiro para o hidrogênio verde (H2V), combustível produzido a partir de energias renováveis e que desponta como a principal aposta das economias desenvolvidas para descarbonizar setores intensivos em CO2, como agricultura, transportes, indústrias e geração de energia.