De julho a setembro, a Gol transportou oito milhões de passageiros pagantes
DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A Gol registrou prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre de 2023, uma melhora de 16% em relação ao mesmo intervalo de 2022. No critério recorrente, o prejuízo líquido da companhia aérea foi de R$ 287 milhões, 52% menor do que a cifra também negativa reportada um ano antes.
Já o Ebitda recorrente subiu 79,8% na comparação anual, para R$ 1,25 bilhão, com margem de 26,8% avanço de 9,5 pontos porcentuais na mesma base comparativa.
A receita operacional líquida da Gol, por sua vez, atingiu R$ 4,7 bilhões, 16,4% maior do que a cifra registrada um ano antes. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, período pré-pandemia, a alta foi de 25,8%.
As receitas auxiliares somaram R$ 412,6 milhões, representando 8,8% da receita líquida total no terceiro trimestre de 2023, e 65,1% superior na comparação anual.
O fluxo de caixa das atividades operacionais foi de R$ 900 milhões entre julho e setembro. O yield cresceu 4,5% em relação ao terceiro trimestre de 2022 devido ao aumento de produtividade e otimização da gestão de inventário, segundo o release de resultados da companhia.
Movimentação de passageiros cresceu 16,4%
A Gol transportou no trimestre 8 milhões de passageiros pagantes, alta de 16,4% na comparação anual. Apesar da alta, o resultado representa recuo de 17,56% quando comparado ao desempenho do mesmo período de 2019, antes da pandemia.
A oferta de assentos disponíveis (ASK) cresceu 5,2% de julho a setembro na comparação com o mesmo trimestre de 2022. Já a demanda subiu 8,2%, o que influenciou a alta da taxa de ocupação, que ficou em 83,7%.