Valor Econômico – O Banco Mundial e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram hoje (2), durante a COP28, uma parceria para apoiar o desenvolvimento da indústria de baixo carbono no Brasil.

As instituições assinaram memorando de entendimento para desenvolver mecanismos financeiros e apoiar projetos voltados à cadeia de hidrogênio de baixo carbono, incluindo geração de energia renovável, logística e infraestrutura e descarbonização industrial.

Os bancos de desenvolvimento também informaram, em nota, que mantêm diálogo sobre uma possível linha de crédito de até US$ 1 bilhão do Banco Mundial para criar fundo de riscos para apoiar projetos de hidrogênio.

“A cooperação com o Banco Mundial e o potencial de investimentos de até US$ 1 bilhão em projetos de hidrogênio de baixo carbono representam mais uma oportunidade para a realização do objetivo do BNDES de promover uma reindustrialização verde no Brasil e potencializar sua reconhecida missão de fomento ao uso de energias renováveis no país, com a expansão e diversificação de sua matriz energética limpa”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota. “O Memorando de Entendimento também fortalecerá a parceria entre o Banco Mundial e o BNDES na adaptação de transações financeiras inovadoras para alcançar objetivos desafiadores.”

Os planos também incluem o compartilhamento de conhecimentos para estimular investimentos em hidrogênio de baixo carbono no Brasil, a mobilização e alavancagem de recursos existentes para promover esses esforços e o engajamento em um diálogo mais amplo com partes interessadas no país e no resto do mundo sobre essas soluções.

“O Brasil e o Banco Mundial têm uma parceria de longa data, e este Memorando de Entendimento com o BNDES marca mais um marco em nossa cooperação para promover o desenvolvimento sustentável do Brasil”, disse Carlos Felipe Jaramillo, vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe, em nota. “Essa iniciativa visa ajudar a impulsionar investimentos privados para expandir o uso de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, acelerando assim a transição do Brasil para uma economia limpa. Se for bem sucedido, também possibilitará uma profunda descarbonização dos setores de transporte, urbano e industrial do Brasil, o que reduzirá as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do Brasil e permitirá que o Brasil alcance um alto nível de competitividade na produção de bens e serviços verdes para os mercados internacionais.”

Fonte: https://valor.globo.com/mundo/cop28/noticia/2023/12/02/bndes-assina-parceria-com-banco-mundial-para-industria-de-baixo-carbono.ghtml

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