Durante a formação escolar/acadêmica os brasileiros se familiarizam ( e se conformam) com conceitos de economias periféricas, subdesenvolvidas, em desenvolvimento e outras denominações que se adaptam ou se modernizam, sem entretanto alterar a sua essência de País com baixíssima quantidade de indústrias, importador de produtos industriais acabados e de alto valor agregado, endividado com sistema financeiro internacional ao qual remunera empréstimos com taxas de juros escorchantes, ou muito acima do que o mundo desenvolvido paga ou remunera.
Os países são classificados quanto ao seu desenvolvimento (incluindo o desenvolvimento econômico, social e IDH – Índice de Desenvolvimento Humano) seja lá quais as variáveis selecionadas e a sua ponderação para compor tal Índice).
Na publicação do LPI “Logistics Performance Index” World Bank são pesquisados 193 países em 6 quesitos capazes de revelar, objetivamente, as transações realizadas e pontua-las conforme as respostas apresentadas através de um “survey” divulgado em publicação bienal.
O Brasil na edição 2023 (*) figura no ranking como 51ª economia, dentre os 193 países pesquisados.
A leitura do LPI é recomendada, pois permitirá ao leitor aprofundar o seu conhecimento na questão logística e na maneira como os países avaliam uns aos outros baseados nas suas respectivas economias.
Desde a sua publicação em 2007 (**) as principais decisões das corporações mundiais ocorrem lavando em conta as informações contidas no citado LPI.
Voltando à questão do desenvolvimento, ou do subdesenvolvimento, comtemplamos os mapas mundiais (planisférios) geograficamente compostos pelo desenho dos continentes e pela indicação através de cores, dos países e seu grau de relevância conforma o PIB (Produto Interno Bruto) correspondente ao que os países produzem ao longo de 1 ano e dessa forma comprar todos os países conforme ta; “régua” de medição.
Nessa classificaçãio o Brasil aparece como a 12ª Economia conforme o seu PIB (***) precedido de, por exemplo:
- Estados Unidos (PIB de US$ 26,95 trilhões em 2023)
- China (PIB de US$ 17,7 trilhões)
- Alemanha (PIB de US$ 4,43 trilhões)
- Japão (PIB de US$ 4,23 trilhões)
- Índia (PIB de US$3,73 trilhões)
- Reino Unido (PIB de US$ 3,33 trilhões)
Há, entretanto um mapa construído por Jorge Caldeira (****) no qual o mapa do mundo aparece conforme a sua vida verde a sua capacidade de “sequestrar carbono da atmosfera” .
A combinação de “luz água e ar” exibe o tamanho d que a natureza faz com a energia, em todas as suas formas possíveis”(****) (fonte já citada) .
Trata-se de reinterpretar os conceitos utilizados para medir o desenvolvimento e dar um salto rumo ao futuro onde grande oarte do índices não checa.
Se tratarmos os novos cenários de vida na terra as medições se tornam inúteis e inapropriadas.
É raro encontrarmos autores que investigam os novos cenários e suas diversas formas de serem analisados. Vale a leitura, reflexão e interpretações outras, que mais se assemelham à releituras das tantas coisas e questões vistas e até aqui analisadas.
Paulo Westmann
(**) publicado pelo Banco Mundial em 2007, 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018, é amplamente utilizado como apoio para tomada de decisão sobre logística e transporte de cargas em nível político e econômico (REZAEI et al, 2018).
(***)https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_nominal (****) Brasil, Paraíso Resgatável: Jorge Caldeira, Júlia Marisa Sekula e Luana Schabib , Estação Brasil Editora 2003.