Essas denominações não são sinônimas por isso vamos buscar referências e caracterização sobre cada uma delas.

A diferença entre tráfego e trânsito está relacionada ao “quê ou quem circula pelas vias e com quais objetivos específicos se dá esse deslocamento.” (1)

Segundo a mesma fonte: “basicamente, o tráfego está associado ao processo de transportar pessoas, animais ou coisas de um lugar ao outro pelas chamadas vias de circulação. Tudo isso seguindo uma série de regras para ordenar e realizar a melhor gestão da mobilidade.

Dessa forma, conforme o Summit mobilidade, (fonte já referenciada) existe dois componentes que fazem que o tráfego possa ocorrer em sua normalidade: o sistema de tráfego, bem como seus elementos, e as vias por onde ele se dá.

O sistema de tráfego é composto por três fatores principais, que são:

Vias de tráfego

O sistema viário é todo e qualquer lugar por onde circulam pessoas e veículos. Essas vias possuem uma série de regras para permitir a circulação dos que transitam nelas e podem ser:

Para que o sistema de tráfego possa funcionar de forma adequada, é necessário que cada um desses elementos esteja em pleno funcionamento.

Daí, por exemplo, é importante que o motorista, ao tirar sua habilitação precise realizar uma série de exames para garantir que tem condições para dirigir.

O que é trânsito?

De uma forma geral, o trânsito é o ato de se deslocar pelas vias de circulação, destinadas exclusivamente para essa finalidade. 

Assim, qualquer via pela qual seja possível transitar pessoas e veículos são locais de trânsito.

Tráfego, trânsito e mobilidade para o seu pleno funcionamento,

exigem respeito a regras definidas o que se define por “educação no trânsito”.

A complexidade envolvida no ato de dirigir faz com que a iniciação do condutor ou motorista seja parte do processo educacional e cuja idade adequada varia de país para país e em muitos casos de estado para estado.

O ato de dirigir tem implicações jurídicas quanto às responsabilidades que o indivíduo deve cumprir sujeito a responder por suas infrações ou violações.

No Brasil, onde a industrialização foi tardia o contato massivo entre os indivíduos e os veículos motorizados, em períodos mais recentes (década de 1950).

As inovações tecnológicas também representam acréscimo de complexidade no ato de dirigir e as regras, sua disseminação e necessária fiscalização de seu cumprimento deveriam se desenvolver de forma conjunta e harmoniosa.

Vivemos tempos tenebrosos com acidentes fatais e transgressões às regras que estávamos despreparados para enfrentar.

Voltaremos a tratar de parte dessas questões em próximo artigo nesse mesmo espaço em outra publicação.

Paulo Westmann

Tráfego e trânsito: entenda as diferenças entre os dois

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