Nos tempos em que vivemos estamos cercados, inseridos e mergulhados em notícias provenientes de todos os lugares do mundo. Observamos coisas que acontecem em tempo real, como a os desastres ambientais, incêndios, inundações discursos políticos e fatos que podemos observar simplesmente abrindo a janela da sala da nossa casa ou do metro ou do nosso carro.

Isso traz uma quantidade imensa de dados e informações que, muitas vezes, nem conseguimos digeri-las, processá-las seja para que finalidade for.

Aposentamos os jornais impressos e estamos sintonizados em mídias televisivas e radiofônicas com muitas ilustrações e imagens.

Por outro lado, a produção de tanto conteúdo nos deixa reféns de interpretações que, nem sempre, conseguimos “filtrar” refletir e avaliar corretamente a sua profundidade, importância ou sentido prático.

Sabemos superficialmente que haverá a retomada do transporte ferroviário de passageiros entre a cidade de Campinas e São Paulo, desativado desde 1998. Sabemos também que está em pleno desenvolvimento o projeto do túnel para o tráfego de veículos entre a cidade de Santos e o outro lado Guarujá.

Ouvimos a notícia de que os passageiros dos vôos do Aeroporto Galeão/Tom Jobim terão a opção de serem transportador para o centro e principais destinos do Rio de Janeiro através de barcos (ou lanchas ou assemelhados) evitando ao trânsito caótico pelas vias terrestres e trazendo uma nova experiência aos passageiros em contato com a Cidade Maravilhosa.

Haverá uma expansão na quantidade de países a compor o BRICS e que tal crescimento permitirá que metade do PIB mundial seja compartilhado por um grupo maior de nações que desfrutarão de melhores condições de negociarem as suas potencialidades (artísticas, científicas e culturais) e riquezas naturais com os demais países de outros grupos, organizações em diversas partes do mundo além do hoje chamado “Sul Global”.

Estamos no amargo dilema de sermos contra ou a favor de nações em conflitos ou de declinar dessas posições em prol da paz e do entendimento.

Os fatos sempre aconteceram diante dos nossos narizes, apenas não tínhamos a propagação tão rápida e à luz de tantos conhecimentos como hoje temos.

Os “produtos” (por assim dizer) que significam valor comercial são músicas, melodias, imagens, esculturas, fotos, frases sons, que sempre existiram, mas que agora podem ser consumidos por bilhões de pessoas em muitas e diversas partes do mundo.

Esses “consumíveis” mudaram de patamar de preços e estão muito mais acessíveis a muitos consumidores, ávidos pela novidade ou pela disponibilidade ou por satisfazer mentes curiosas.

O que era proibido de circular há 3 décadas hoje está na tela, nos fones, em toda a parte. Mudamos mais e mais rapidamente do que fazíamos até então e assim -tudo indica-, continuará mudando a atraindo e despertando.

Coisas que ouvíamos falar através dos vizinhos, ou das pessoas nas praças nos chegam o tempo todo pelo arsenal de equipamentos e meios à nossa disposição.

Penso que seja assim, ou pelo menos pensava ao escrever esse texto.

Paulo Westmann

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